A ficção de televisão como recurso para a deliberação sobre o passado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33571/revistaluciernaga.v8n16a4

Palavras-chave:

Ficção de televisão, memoria coletiva, deliberação, Pablo Escobar, Cuentame, Graduados

Resumo

O artigo considera que o acesso ao passado pela ficção em um recurso para a deliberação sobre este, sua significação e lugar na memória coletiva. Se faz a abordagem de três modalidades de relação entre memória e ficção de televisão, com suas possíveis derivações para a recepção.

A análise dessas relações tem como referencia as produções ibero-americanas: Pablo Escobar: o padrão da injustiça, Cuentame ( memória do trauma) e Graduados (memória despolitizada). É considerado, em sintonia com o pensamento de Hannah Arendt que só a partir dum exercício da imaginação é possível a compreensão como também a elaboração de opinião e juízo. Três planos diferentes, mas tudo eles necessários para o compromisso cívico no espaço público. A imaginação precisa de recursos e a ficção de televisão constitui uma ferramenta, amplamente disponível, para isto. 

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 Resumo: 606  PDF (Español (España)): 349 

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Biografia do Autor

Rosario Sánchez Vilela, Universidad Católica del Uruguay

Doctora en Ciencia Política, Profesora Titular, Investigadora, Departamento de Comunicación de la Universidad Católica del Uruguay

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Publicado

2016-07-26

Como Citar

Sánchez Vilela, R. (2016). A ficção de televisão como recurso para a deliberação sobre o passado. Luciérnaga Comunicación, 8(16), 38–47. https://doi.org/10.33571/revistaluciernaga.v8n16a4

Edição

Seção

Artigos