A ficção de televisão como recurso para a deliberação sobre o passado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33571/revistaluciernaga.v8n16a4

Palavras-chave:

Ficção de televisão, memoria coletiva, deliberação, Pablo Escobar, Cuentame, Graduados

Resumo

O artigo considera que o acesso ao passado pela ficção em um recurso para a deliberação sobre este, sua significação e lugar na memória coletiva. Se faz a abordagem de três modalidades de relação entre memória e ficção de televisão, com suas possíveis derivações para a recepção.

A análise dessas relações tem como referencia as produções ibero-americanas: Pablo Escobar: o padrão da injustiça, Cuentame ( memória do trauma) e Graduados (memória despolitizada). É considerado, em sintonia com o pensamento de Hannah Arendt que só a partir dum exercício da imaginação é possível a compreensão como também a elaboração de opinião e juízo. Três planos diferentes, mas tudo eles necessários para o compromisso cívico no espaço público. A imaginação precisa de recursos e a ficção de televisão constitui uma ferramenta, amplamente disponível, para isto. 

Métricas do artigo

|Resumo: 555 | PDF (Español (España)): 324 |

Métricas PlumX

Biografia do Autor

Rosario Sánchez Vilela, Universidad Católica del Uruguay

Doctora en Ciencia Política, Profesora Titular, Investigadora, Departamento de Comunicación de la Universidad Católica del Uruguay

Referências

Aristóteles, Poética, cap IV, Espasa Calpe, Buenos Aires, 1948.

Carrión, J. Teleshakespeare. Las series en serio, Tintable, México, 2015.

Eherhaus, Peter en “Narrativas culturales y motivo terapéutico: la contención política de los veteranos de Vietnam”. En Mumby, D. (comp.) Narrativa y control social. Perspectivas críticas, Amorrortu, Buenos Aires, 1997.

Ferry, Jean-Marc, El nuevo espacio público, Gedisa, Barcelona, 1998.

Fiske, John. “Brithish Studies and Television”, en Channels o discourse. Television and Contemporary Criticism.Robert Allen (comp.) University of North Carolina Press, 1987.

Ginzburg, Carlo, El hilo y las huellas. Lo verdadero, lo falso, lo ficticio, Fondo de Cultura Económica, Argentina, 2010.

González Camaño, Oscar, “¡Han matado a Kenedy! Hijos de puta!”. El contexto histórico en Mad Men. En AAVV Mad Men o la frágil belleza de los sueños en Madison Avenue. España. Ed. Errata naturae, 2015.

Guiddens, Anthony, Modernidad e identidad del yo, Península, Barcelona, 1997.

Huyssen, Andreas, En busca del futuro perdido, Fondo de Cultura Económica, México, 2002.

Jelin, Elizabeth, Las políticas de la memoria, Siglo XXI, Buenos Aires, 2002.

Larsen, P., Análisis textual del contenido de ficción de los medios de comunicación. En: Jensen, K. B. y Jankowski (eds.), Metodologías cualitativas de investigación en comunicación de masas, Bosch, Barcelona, 1993.

Mumby, Dennis, Narrativa y control social. Perspectivas críticas. Amorrortu, Buenos Aires, 1997.

Ricoeur, Paul, La memoria, la historia y el olvido, Fondo de Cultura Económica, Buenos Aires, 2004.

Rilla, José (2008) “Historias en segundo grado. Pierre Nora y los lugares de la memoria” http://www.trilce.com.uy/pierre-nora-en-les-lieux-de-memoire.html (consultado 18 de setiembre 2016).

Rilla, José, La actualidad del pasado. Los usos de la historia en la política de partidos del Uruguay (1842-1872), Ed. Sudamericana, Montevideo, 2008.

Silverstone, R., La moral de los medios de comunicación. Sobre el nacimiento de la polis de los medios, Amorrortu, Buenos Aires, 2007.

Vassallo de Lopes, Ma. Immacolata; Orozco, Guillermo (coord.) Memoria Social y Ficción Televisiva en Países Iberoamericanos,Ed Sulina, Porto Alegre, 2013.

Publicado

2016-07-26

Como Citar

Sánchez Vilela, R. (2016). A ficção de televisão como recurso para a deliberação sobre o passado. Luciérnaga Comunicación, 8(16), 38–47. https://doi.org/10.33571/revistaluciernaga.v8n16a4

Edição

Seção

Artigos