Os interesses por detrás do IASC

Autores

  • Valerio Nepomuceno Distrito Federal UDF Brasilia

Palavras-chave:

IASC/IASB, IFAC, G4 1, normas contábeis internacionais

Resumo

Este artigo objetiva apresentar alguns fatos históricos recentes e relevantes sobre a formação do IASC/IASB e evidencia aspectos ainda pouco conhecidos pela maioria dos pesquisadores e estudiosos da Contabilidade brasileira, especialmente, acerca dos bastidores das negociações e das tratativas políticas em torno da sua criação e da condução do processo de elaboração das normas contábeis internacionais. Os elementos históricos, aqui apresentados, se referem também ao processo de formação de outras entidades e grupos de trabalho, como IFAC, G4+1, além de outros, que influenciaram decisivamente na criação do IASC. Os fatos históricos permitem inferir sobre o estressante processo político na condução da criação do IASC/IASB que deságuam, em contrapartida, no abandono dos princípios científicos positivistas para nortear a consolidação das normas contábeis internacionais. E a conclusão destetrabalho é de que a cientificidade contábil, nesse novo milênio, é determinada por organismos de representação de classe, eliminando quase que completamente a academia e os talentos individuais. Esses organismos são criados não para serem foros de discussão, mas para serem os determinantes, os agentes da condução da ciência da Contabilidade. A pesquisa é descritiva com abordagem qualitativa.

Biografia do Autor

Valerio Nepomuceno, Distrito Federal UDF Brasilia

Graduado en Ciencias Contables del Centro Universitario del Distrito Federal UDF Brasilia, Especialista en Administración Financiera del Instituto de Cooperación y Asistencia Técnica de la UDF y Especialista en Auditoría de la Fundación Getulio Vargas. Discípulo del maestro Antonio Lópes de Sá, es uno de los principales representantes del Neopatrimonialismo Contable. Es miembro de la Academia Brasilera de Ciencias Contables, del Instituto Brasilero de Auditores IBRACON, de la Asociación Española de Contabilidad y Administración AECA y de la American Accounting Association AAA. Es funcionario del Ministerio de Trabajo de Brasil y sus últimos libros son "Teoría de la Contabilidad, un abordaje histórico-cultural" y "Contabilidad Internacional".

Referências

BOTZEM, S. & QUACK S.. Contested rules and shifting boundaries: international standard setting in accounting. Discussion Paper SP III. Social Science Research Center Berlin, 2005.

CAMFFERMAN, K. & ZEFF, A.. Financial Reporting and Global Capital Markets: a history of the international accounting standards committee, 1973-2000. New York: Oxford University Press Inc., 2006.

CARNACHAN, R. A Third way: the case for competition between US GAAP and IFRS in US capital markets. http://www.law.harvard.edu/programs/ about/pifs/llm/sp30.pdf (acesso em 30/03/2011, 17:35hs).

CHOI, F.D.S. Handbook of International Accounting. New York, John Wiley & Sons, Inc. 1999.

EVANS, T. G. el all. International Accounting and Reporting. Houston, Dame Publications, Inc. 1999.

GODFRE, J. M. & LANFIELD-SMITH, I.A. Regulatory capture in the globalization of accounting standards. Monash University, Australia 2008.

IASPLUS (bulletin Deloitte) http://www.iasplus.com/agenda/g4.htm, acesso em 29/03/2011, 12:50hs).

IQBAL, M. Z., MELCHER, T. U.; ELMALLAH, A. A. International Accounting: a global perspective, South-Western College Publishing, 1997.

KIRSCH. R. The International Accounting Standards Committee: A Political History, United Kingdown: Wolters Kluwer, Kingstonupon-Thames, 2006.

MILLER, P. B. W. el al. The FASB, the people, the process, and the Politics. 4ª edition. Boston: Irwin McGraw-Hill, 1998.

NEPOMUCENO, V.. Teoria da Contabilidade: uma abordagem históricocultural. Curitiba: Juruá Editora, 2008.

NOBES, C. The survival of international differences under IFRS: towards a research agenda. Accounting and Business Research, Vol. 36. No. 3. pp. 233- 245. 2006.

RADEBAUGH, L. H. & GRAY, S. J.. International Accounting and Multinational Enterprises. Third Edition. New York: John Wiley & Sons, Inc., 1993

ZEFF, S. A. NOBES, C. W.. Commentary: Has Australia (or Any Other Jurisdiction) 'Adopted' IFRS? Australian Accounting Review No. 53 Vol. 20 Issue 2 2010.

Downloads

Publicado

2011-12-20

Como Citar

Nepomuceno, V. (2011). Os interesses por detrás do IASC. Teuken Bidikay - Revista Latinoamericana De Investigación En Organizaciones, Ambiente Y Sociedad, 2(2), 18–36. Recuperado de https://revistas.elpoli.edu.co/index.php/teu/article/view/1113

Edição

Seção

Artículos